Contemplar a grandeza da natureza e perceber sua insignificância. Sentir. Diante das Cataratas do Iguaçu as emoções são incontáveis. E as consequências deste encontro podem ser tudo, menos imperceptíveis. Ninguém fica indiferente diante daquela intensidade. No duelo das águas com as pedras e a gravidade quem ganha são as nossas retinas que podem até estar cansadas antes de desembarcar na fronteira entre Brasil e Argentina. Contudo, uma vez lá, a coisa muda de parâmetro.

Geralmente recomenda-se aos viajantes não criarem expectativas sob pena de serem frustrados ao chegar. Só que nesse caso a ressalva se faz desnecessária. Não importa quantas fotos ou vídeos já tenha visto desse colosso, eleito uma das 7 Maravilhas da Natureza, em 2012. Alguns instantes cara a cara, ou melhor, corpo a corpo, o farão perceber o equívoco. As Cataratas do Iguaçu são um dos poucos lugares onde é possível cravar sem errar: a realidade desmonta a perspectiva prévia. Para melhor, claro.

Dito isso, dá até para pensar que não é possível melhorar o que já é tão fantástico. Mas na verdade dá, sim. E a melhora tem nome e sobrenome: Awasi Iguazú. Focado em experiência, o hotel traz a proposta de mostrar a região sob uma ótica diferente. Não apenas no quesito hospedagem e infraestrutura, mas em todo o serviço e na vivência em si.

A sensação de aconchego já começa com a chegada nas villas privativas. São 14 delas, com áreas que variam de 100 a 150 m 2 , construídas sobre palafitas para minimizar o impacto ambiental, em total sintonia com a Mata Atlântica ao redor. Em todas, uma ampla sala de estar, terraço com espreguiçadeiras e uma pequena piscina privativa. Ingredientes regionais e sazonais são a tônica de uma alta gastronomia despretensiosa e acolhedora preparada pelo chef Manuel Agrelo.

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Só que em sua proposta, o Awasi quer ter a sua infraestrutura não como protagonista, mas como uma aliada de uma jornada imersiva mais complexa. Entender a região em suas múltiplas dimensões é muito mais do que apenas levar o visitante até as Cataratas do Iguaçu. Por mais impressionante que o Parque Nacional seja, ele é apenas uma parte de uma vivência completa e muito exclusiva.

As Cataratas do Iguaçu como você nunca viu

A ideia é trazer o visitante para uma jornada em que seja tudo no seu próprio tempo, do seu próprio jeito. Daí você se pergunta: “mas como fazer isso?” – Dando a ele a liberdade de escolher como, quando, quanto. “Nossa, e como funciona isso?” – Desde a chegada no aeroporto você contará com um guia particular e um veículo 4×4 à disposição. Ou seja, nada de tours em grupos, tudo é feito sob medida para cada hóspede.

Cada detalhe é apresentado antes e combinado previamente. Os dias são organizados à medida que os viajantes vão conhecendo e se interessando pelo o que está ao redor. A região de Missiones, na Argentina, e de Foz do Iguaçu, no Brasil, apresenta um sem-fim de atrações que se somam para mostrar mais do que as poderosas cataratas. Estas podem ser colocadas no começo ou no fim de cada roteiro, como um gran finale. Tudo guiado pelas intenções dos viajantes.

O hotel é só o ponto de partida para explorar a região no seu próprio ritmo. A bordo de um veículo 4×4 privativo, parte-se para atividades exclusivas feitas com a curadoria de um guia particular. Em sua própria programação, atividades autênticas e únicas, sempre levando em consideração as Cataratas do Iguaçu, a Mata Atlântica e tudo o que envolve esse ambiente.

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Há muito o que contemplar ao redor, por vezes nos detalhes, como as orquídeas e samambaias exclusivas da Mata Atlântica. Apreciadores de bird-watching se deliciam: a região conta mais de 400 espécies dos mais variados tamanhos e cores. Além das aves, macacos-capuchinhos, antas e quatis divertem hóspedes de todas as idades. Quem sabe em meio às trilhas e navegações seja possível avistar grandes felinos, como gato-mourisco ou a lendária onça-pintada.

Existem atividades de barco, stand-up paddle e caiaque, em meio a áreas alagadas e super abrigadas de braços do Rio Paraná. Já pensou se banhar numa piscina natural exclusiva sem ninguém por perto? Claro, como uma cereja no bolo de um conjunto de dias marcantes, você também terá visões sob os mais variados ângulos das famosas Cataratas do Iguaçu. E poderá escolher seu ponto de vista favorito.

Talvez você não saiba, mas a região é também riquíssima em história. Para além da natureza, sua flora e fauna, essa área foi colonizada por padres jesuítas no século 18. Num perímetro que abrange hoje os territórios do Brasil, da Argentina e do Paraguai foram erguidas colônias jesuíticas, as chamadas “Missões”. Esses vilarejos tinham por função “civilizar” e catequizar os povos indígenas. Hoje ainda é possível visitar uma aldeia guarani muito viva, repleta de artesanatos e cultura pulsante. Enfim, elementos de uma vivência circular sob várias óticas e que certamente permanecerá na memória e nos poros dos viajantes.

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Como chegar

O melhor jeito de chegar até o Awasi Iguazú e voando das principais capitais brasileiras até o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (IGU). Você será recepcionado no aeroporto e embarca num traslado terrestre em 4×4 por 35 minutos até o hotel. O tempo no posto de imigração pode variar. Basta um RG original ou passaporte válido.

Quando ir

O clima varia pouco, portanto, o Iguaçu é um destino de viagem perfeito durante todo o ano. Espere condições de calor e umidade no verão, de outubro a abril, e temperaturas mais baixas de maio a setembro, principalmente de noite. Os dias são, em sua maioria, ensolarados e secos. No entanto, as chuvas são comuns durante todo o ano. Tenha em conta que as precipitações são frequentes e fortes, mas de curta duração.