READING

Navegar é Preciso 2024: dicas de obras do time de ...

Navegar é Preciso 2024: dicas de obras do time de convidados

Em 2024, o Navegar é Preciso acontecerá entre os dia 29 de abril e 03 de maio sobre as águas calmas e escuras do Rio Negro.

Organizada pela Auroraeco e a Livraria da Vila, essa experiência mescla a troca mútua de conhecimento entre leitores e escritores com uma imersão no bioma amazônico e nas comunidades. Ao longo de 5 dias a bordo do Iberostar Grand Amazon, um aconchegante navio com poucas cabines e ótima gastronomia, você irá conhecer a Amazônia sob perspectivas diferentes e na companhia de grandes nomes da literatura brasileira. Desde 2011 esta é uma experiência inesquecível e transformadora para todos os envolvidos!

Separamos aqui algumas das melhores obras de cada um dos convidados já confirmados para você ir se preparando para este evento imperdível!

Itamar Vieira Junior

Torto Arado (2019)

Um texto épico e lírico, realista e mágico que revela, para além de sua trama, um poderoso elemento de insubordinação social. Nas profundezas do sertão baiano, as irmãs Bibiana e Belonísia encontram uma velha e misteriosa faca na mala guardada sob a cama da avó. Ocorre então um acidente. E para sempre suas vidas estarão ligadas ― a ponto de uma precisar ser a voz da outra. Numa trama conduzida com maestria e com uma prosa melodiosa, o romance conta uma história de vida e morte, de combate e redenção.

Salvar o fogo (2023)

Neste novo romance, Itamar Vieira Junior se reafirma como um dos maiores contadores de histórias da língua portuguesa. Épico e lírico, com o poder de emocionar, encantar e indignar o leitor, Salvar o fogo nos mostra que os fantasmas do passado de uma família muitas vezes não se distinguem das sombras do próprio país. Com maestria, Itamar Vieira Junior mescla a trajetória íntima de seus personagens com traços da vida brasileira. Uma trama permeada de traumas do colonialismo, que permanecem vivos, como uma ferida que se mantém aberta.

Doramar ou a odisseia: Histórias (2021)

Num diálogo permanente com nossas questões sociais e a tradição literária brasileira, Itamar enfeixa um conjunto de histórias a um só tempo atuais e calcadas na multiplicidade de culturas que formam o país. Parte dos textos deste volume foram publicados em A oração do carrasco (2017), finalista do Prêmio Jabuti em 2018. A estes, foram acrescidos outros, inéditos em livro. Lidos na sequência, atestam a vitalidade de um escritor que encontra inspiração em personagens que desafiam os limites que lhes foram impostos.

Tati Bernardi

Você Nunca Mais Vai Ficar Sozinha (2020)

Este é um livro que toca o coração dos leitores ao abordar questões universais de solidão e pertencimento de uma forma que é tanto tocante quanto hilária. Tati Bernardi utiliza sua voz única para nos lembrar que, apesar das incertezas e desafios da vida moderna, nunca estamos verdadeiramente sozinhos em nossas experiências. Suas crônicas convidam os leitores a rirem de si mesmos, a se identificarem com as situações apresentadas e, ao mesmo tempo, a refletirem sobre o significado de estar verdadeiramente conectado com os outros.

Homem-Objeto e Outras Coisas sobre Ser Mulher (2018)

É um livro que celebra a individualidade das mulheres e oferece uma visão honesta e muitas vezes hilária das situações que as mulheres enfrentam em suas vidas cotidianas. Tati Bernardi desafia estereótipos, rompe tabus e aborda questões profundas com uma linguagem franca e acessível, tornando a leitura acessível a mulheres de todas as idades.

Depois a Louca Sou Eu (2016)

Neste livro, Tati Bernardi utiliza sua prosa afiada e seu senso de humor característico para explorar os altos e baixos de sua batalha contra a ansiedade. Ela descreve de forma sincera e muitas vezes hilária os momentos de angústia e os pensamentos intrusivos que fazem parte do transtorno, enquanto também compartilha suas tentativas de entender e controlar essas condições.

“Depois a Louca Sou Eu” é uma obra que busca jogar luz sobre a realidade das pessoas que vivenciam transtornos de ansiedade, mostrando como eles podem afetar todos os aspectos da vida, desde relacionamentos até a carreira. Tati Bernardi compartilha suas experiências com empatia, oferecendo uma perspectiva única sobre a jornada de autodescoberta e aceitação que muitas pessoas enfrentam ao lidar com a saúde mental.

Este livro é ao mesmo tempo uma história pessoal e um relato inspirador sobre a importância de enfrentar e compreender os desafios da ansiedade. Tati Bernardi nos lembra que, apesar das dificuldades, é possível encontrar maneiras de superar os obstáculos e construir uma vida significativa e gratificante.

Christian Dunker

O Palhaço e o Psicanalista (2018)

Se de médico e louco todo mundo tem um pouco, de psicanalista e palhaço todo mundo tem um pedaço. Christian Dunker e Cláudio Thebas abordam neste livro, com bom humor e profundidade, um tema comum para ambos os ofícios: como escutar os outros? Como escutar a si mesmo? E como a escuta pode transformar pessoas? Mesclando experiências, testemunhos, casos e reflexões filosóficas, os autores compartilham o que aprenderam sobre a arte da escuta, um tema tão urgente no mundo atual, onde ninguém mais se escuta. Alguns temas abordados são: Sete regras para ser melhor escutado; Os quatro agás da escuta; A potência do silêncio; Simpatia não é empatia; Como construir para si um órgão de escuta; Cuidado ou controle; A arte cavalheiresca de escutar uma reunião; Educados para a solidão silenciosa; Competir ou cooperar?; Três perguntas mágicas; A arte de perguntar; Fala que eu não te escuto; Maneiras práticas de domesticar o abominável que existe em você; Escutando chatos, fascistas e outros fanáticos; O líder escutador; A coragem e o desejo de escutar.

Uma Biografia da Depressão (2021)

A Depressão tem uma história, e a compreensão dessa história nos ajuda a descobrir a melhor forma de entendê-la, tratá-la e controlá-la hoje. Neste livro, o psicanalista Christian Dunker trata a Depressão como uma entidade em si, sujeita a documentos e arquivos que comprovam sua existência, que testemunham seus feitos e que elaboram suas razões de ser, e mostra que a Depressão é um nome demasiado pequeno para tantas formas e cores que ela reúne, e que, ao mesmo tempo, não andam juntas. Refazendo os passos genealógicos da Depressão a partir de seus parentes distantes nas famílias da tristeza e da melancolia, Dunker descreve como ela se tornou um personagem decisivo na Idade Moderna, notadamente com os grandes trágicos da virada do século XVI e XVII, como Shakespeare e Molière, como ela emergiu como personagem secundário na psicopatologia do século XIX e na psicanálise do século XX, ganhando um inesperado reconhecimento a partir da segunda metade do século passado.

Lutos Finitos e Infinitos (2023)

Ao longo da história, em diferentes tempos e sociedades, o luto tem sido um desafio literário, filosófico e ético. Mas ele é também uma tarefa prática que todos nós enfrentamos. Luto é o trabalho de recomposição, simbolização e subjetivação da perda, seja ela a perda de uma pessoa, seja o luto pela perda de um amor, de uma época de uma experiência de corpo ou até mesmo a perda de algo tão concreto como um emprego e tão abstrato como um sonho. Ao convocar memórias pessoais e estudos desenvolvidos sobre o tema, o psicanalista Christian Dunker promove uma leitura sensível e humanizadora do trabalho do luto. Para o escritor e professor, trata-se de um processo individual e solitário, mas também coletivo e modelo para o trabalho de criação. Tendo em conta um novo modelo de luto, e fortemente baseado nas premissas teóricas da psicanálise e em exemplos clínicos entremeados com narrativas culturais, Lutos finitos e infinitos aborda um dos temas mais relevantes da contemporaneidade, pois “o luto não se resume à perda de uma pessoa amada, mas é uma espécie de paradigma genérico para pensar os destinos para a experiência humana da perda”. Resultado de uma imersão teórica e pessoal do autor no assunto após a morte de sua mãe, o livro já é considerado uma obra de referência.

Jarid Arraes

Redemoinho em Dia Quente (2019)

Este livro é uma jornada literária que convida os leitores a se conectarem com as histórias das personagens e a refletirem sobre as nuances da vida no Nordeste brasileiro. É uma obra que emociona, inspira e oferece um olhar poderoso sobre a condição humana, especialmente a feminina, em um contexto cultural e geográfico específico.

Os contos exploram diversas facetas da experiência feminina, desde a infância até a velhice, abordando questões como amor, família, amizade, solidão, sonhos e desafios enfrentados pelas mulheres. Cada história é um redemoinho de emoções e revelações, envolvendo o leitor em cenários e vidas que variam do sertão árido ao litoral ensolarado.

Com sua prosa envolvente e personagens autênticas, Jarid Arraes capta a essência das mulheres nordestinas e suas complexas relações com o ambiente e a sociedade em que vivem. “Redemoinho em Dia Quente” é uma celebração da resiliência, da diversidade e da riqueza das vozes femininas, enquanto também lança luz sobre as injustiças e desafios que muitas enfrentam.

Corpo Desfeito (2022)

“Corpo Desfeito” é seu romance de estreia, que aborda de forma impactante as consequências do abuso físico e psicológico em crianças. A história se passa em uma cidade do interior do Ceará, onde uma família sofre uma série de abusos: avó, mãe e neta estão presas em um ciclo de abuso e negligência. O livro explora temas como expectativas não cumpridas, ciúmes doentios e controle absoluto.

O livro oferece uma narrativa complexa e profunda, destacando as marcas do abuso na infância e a jornada de superação de Amanda. É uma obra que promete ser inesquecível para os leitores.

Um Buraco com Meu Nome (Nova Edição)

“Um Buraco com Meu Nome” é uma coleção de poemas da premiada autora brasileira Jarid Arraes, conhecida por sua abordagem crítica e sincera das questões sociais, especialmente em relação ao corpo negro feminino. Nesta nova edição, o livro apresenta sete poemas inéditos, um novo projeto gráfico e ilustrações feitas pela própria autora.

Com uma voz afiada, Jarid Arraes mergulha profundamente na experiência do corpo negro feminino, abordando questões de opressão, resistência e identidade. Sua poesia lança luz sobre as vidas e os momentos que muitas vezes passam despercebidos pela sociedade. Ela explora a busca por um refúgio em um mundo hostil e destaca a importância de dar voz às experiências marginalizadas. A autora reforça a vitalidade de sua obra ao incluir sete novos poemas que continuam a destacar a importância da narrativa negra feminina.

Marcelino Freire

Contos Negreiros (2005)

Contos negreiros apresenta uma releitura moderna do preconceito, dando um novo olhar aos marginalizados da sociedade. Um dos expoentes de sua geração, Marcelino Freire apresenta 16 narrativas de brasileiros miseráveis que vendem de tudo para sobreviver: drogas, o corpo e até os órgãos. Abordando temas delicados como a prostituição infantil e indígena em “Yamani”, o preconceito racial e conflito de classes em “Solar dos príncipes” e a homossexualidade em “Coração”, o livro chega ao seu ponto alto em “Nação Zumbi”, história de um personagem sem nome que recorre ao tráfico de órgãos para sobreviver. Inspirado em clássicos brasileiros como Cruz e Sousa, Lima Barreto e Jorge de Lima, Contos negreiros esquadrinha, com ironia e bom humor, questões relevantes da atualidade e do cenário político atual, resgatando a memória cultural manchada do Brasil.

Amar é Crime (2011)

“Amar é Crime” é uma reunião de histórias em que o amor flerta com seu reverso: a dor, a morte, o mal. Tudo se revela por meio de explosões e de palavras cortantes, sangrentas, no melhor estilo de Marcelino Freire. Marcados pela oralidade e pelo ritmo característicos do escritor pernambucano, os contos são uma mistura sonora entre ficção e repente, e têm o poder de trazer para o centro nobre da literatura personagens marginalizados, invisíveis em nossa sociedade. Originalmente publicado em 2011 em pequena edição pelo coletivo artístico Edith, do qual Marcelino é um dos criadores, traz agora cinco contos novos, além de capa assinada por um dos mais respeitados artistas gráficos do país, Helio de Almeida.

Bagageiro (2018)

Bagageiro, no Recife, é onde se leva todo tipo de coisa em cima da bicicleta: mercadoria, botijão de gás, criança etc. Neste Bagageiro, encontramos uma coletânea de pequenas histórias, entremeadas por comentários – por vezes mordazes – sobre a escrita, o país, o mundo, a vida literária e não literária. Classificados pelo autor como “ensaios de ficção”, os textos reunidos nesta obra fazem parte de um gênero atípico, misturando críticas à realidade, toques de humor sagaz e prosa poética, tudo isso com o estilo único e brilhante de Marcelino Freire. É um livro divertido e delicioso de ler.

Mônica Salmaso

Noites de gala, samba na rua (2006)

Em 2006, Mônica lançou o CD Noites de Gala, Samba na rua, com um repertório de canções de Chico Buarque. O álbum foi indicado para o prêmio de Melhor Álbum de MPB no Grammy Latino de 2007.

Alma Lírica Brasileira (2011)

Em 2011, Mônica lançou “Alma Lírica Brasileira”, álbum que também foi indicado para o prêmio de Melhor Álbum de MPB no Grammy Latino de 2011, e Mônica venceu o 23º Prêmio da Música Brasileira como Melhor Cantora de MPB.

Voadeira (1999)

Em 1999, Mônica gravou seu terceiro CD, Voadeira. Entre os que participaram do disco estão Marcos Suzano, Benjamim Taubkin, Toninho Ferragutti, Paulo Bellinati e Nailor “Proveta” Azevedo. A Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA) considerou o álbum um dos dez melhores do ano, e Mônica ganhou o prêmio APCA de Melhor Cantora.

Vamos para o Navegar 2024?

Entre em contato com uma de nossas consultoras ou entre no site e garanta já a sua cabine.

OS LUGARES SÃO LIMITADOS!

Pin It

Posts relacionados


POSTS RELACIONADOS

INSTAGRAM
Visite nosso Instagram