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5 coisas que você provavelmente não sabia sobre os Lençóis Maranhenses

Lençóis Maranhenses

Buscar no Google por – Lençóis Maranhenses – é certeza de uma enxurrada de resultados. Provavelmente esse texto aqui também. Porém, por mais que você leia tudo o que estiver disponível online nada substituirá a sua vivência. Depois de ir até lá, você certamente trará de volta sensações e informações inéditas. Sendo assim, queria dividir com você um punhado de coisas que eu não fazia ideia até ir para os Lençóis e descobrir com meus próprios sentidos.

1) Lagoas que guardam água o ano todo

O momento ideal para visitar os Lençóis Maranhenses vai de maio a setembro. Ou seja, essa é também a alta temporada, que concentra a maioria dos viajantes. Ir fora de época pode ser uma necessidade de agenda ou uma alternativa para driblar o fluxo. Acredite, apesar de todas as recomendações de que não é igual (e não é mesmo), existe uma série de lagoas perenes, com água o ano todo. Entre elas, a Lagoa do Peixe, no circuito da Lagoa Azul, dentro do parque nacional. E também a a Lagoa da Esperança, a 1h30 de jardineira de Barreirinhas. Em Santo Amaro, a Lagoa da Betânia é visitável o ano inteiro. Em Atins, a Lagoa do Gavião é parada certeira mesmo no verão. Já a Lagoa do Maceió, em Tutóia, fica o ano todo cercada por arbustos e coqueiros. Feio nunca é, mas vale lembrar que cada esforço para ir na melhor época será muito recompensado.

2) Os oásis dos Pequenos Lençóis

Aquele deserto clarinho cheio de dunas entremeadas por lagoas verdes é a primeira imagem que vem à cabeça quando se fala em Lençóis Maranhenses. Mas muita gente que percorre a região dos chamados Pequenos Lençóis acaba se apaixonando tanto ou mais do que pelo “grandes”. A diferença entre eles é que os pequenos oferecem literalmente oásis. São verdes, digamos assim. As dunas são menos áridas e da água brotam coqueirais e alguns arbustos que envolvem as lagoas. Não dá para eleger a paisagem mais bonita porque são diferentes. O principal ponto de partida para descobrir essa região é a cidade de Tutóia, de onde saem tours de 4×4 ou quadriciclo. Com duração de meio período, sobem e descem por dunas e cruzam a Praia do Amor, cada vez mais em alta para amantes do kitesurf.

3) O melhor camarão do mundo

A vila de Atins ganhou fama por seu potencial para o kitesurf, entremeada por dunas, rio e mar. Mas tem um bichinho vermelhinho, pequenino e que adora água salobra que é um dos principais cartões-postais dos Lençóis. Sim, é o camarão na brasa preparado em dois restaurantes da região do Canto do Atins. Se você é alérgico a camarão, meus sentimentos. Mas essa é realmente uma iguaria especial. Há mais de uma década os irmãos Luzia e Antonio disputam qual dos dois prepara o melhor camarão. O Restaurante da Luzia é o precursor da receita, aprendida pela esposa de Antonio, que foi sua cozinheira por anos. Quando resolveu abrir o Restaurante Canto dos Atins, Antonio sabia que estava comprando uma briga grande. Dica: fique mais de um dia em Atins, prove os dois e tenha seu próprio veredito.

4) Do tamanho da cidade de São Paulo

Desde 1985, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é o grande polo de conservação na região. Espalha-se por uma área de 1.550 quilômetros quadrados, o equivalente à superfície do município de São Paulo, o mais populoso da América do Sul, com cerca de 12 milhões de habitantes. Para ter uma boa ideia da amplidão do território todo são necessários de 7 a 10 dias explorando a região. Vale lembrar que os Lençóis fazem parte da chamada Rota das Emoções, trecho de litoral entre o Maranhão e o Ceará, passando pelo Delta do Parnaíba, no Piauí e pela mais famosa praia cearense, Jericoacoara.

5) O Rio Preguiças não é o único da região

Em qualquer matéria ou post sobre os Lençóis você terá o passeio no Rio Preguiças como uma dica imperdível. O que não costumam falar muito é que ele não é o único rio da região. Muito menor e mais sinuoso, o Rio Formigas é bem clarinho e aconchegante para uma divertida descida de boia-cross. Sem fortes emoções e dedicado a viajantes de todas as idades, já que a correnteza desce suave em meio a belíssimas palmeiras de palmeiras de babaçu. O tour dura cerca de quatro horas no total e costuma inclui transfer até o vilarejo de Cardosas, onde começa a descida.

 

Quer conhecer essas e outras dicas imperdíveis sobre os Lençóis Maranhenses? Fale conosco.

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