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América Central: 5 motivos para conhecer a Guatemala com a Auroraeco

Existe uma série de países sobre os quais pouca informação nos chega nos noticiários e de que pouco escutamos na escola. Por sinal, na América Central estão vários deles. Terceiro maior país daquele continente, a Guatemala destila uma história viva entre lagos e vulcões, surpreendendo visitantes pelo tanto que há a conhecer e pelo pouco que sabiam até então. Não é exagero dizer que percorrer esse país é embrenhar-se num universo de aprendizados e descobertas contínuas.

Muito se fala do México por suas ruínas da civilização maia, mas poucos sabem que vários dos principais templos e das mais belas pirâmides foram construídas no território onde hoje está a Guatemala. Os conflitos pós-colonização espanhola deixaram um legado de tristeza, sim, mas também de muita riqueza arquitetônica e lindíssimos mosteiros e igrejas. Contudo, muito da cultura maia sobreviveu na gastronomia, na arquitetura e no artesanato local.

Listamos abaixo 5 lugares mais do que especiais que você precisa conhecer com a Auroraeco, com os guias mais atenciosos e preparados, ficando nos hotéis mais bacanas e, claro, provando as iguarias dos restaurantes mais tradicionais.

01 – Antígua Guatemala: todo a essência do charme colonial

Charmosa, delicada e fotogênica são adjetivos fáceis para falar de Antígua Guatemala, ou apenas Antígua. Declarada Patrimônio da Humanidade pela Unesco, esbanja elegância com ruas de pedra envoltas por lindos edifícios de arquitetura hispânica-barroca. Outrora capital do Reino da Guatemala, hoje é a capital do departamento de Sacatepéquez e parada obrigatória para quem visita o país, revelando muito sobre sua identidade.

Localizada a uma hora de carro da Cidade da Guatemala, tem cerca de 50 mil habitantes e muito o que ver. Caminhando a partir da Praça Central, adentra-se a elegante Catedral, o Palácio do Governo Municipal e o imponente Palácio dos Capitães-Generais. Sempre pulsantes, as praças e mercados de Antígua ostentam um clima descontraído. Ao redor, vale visitar San Antônio Águas Calientes, comunidade indígena que produz tecidos de alta qualidade com grande variedade de desenhos e cores.

Ao longo de sua história, Antígua sofreu com terremotos, inundações, erupções vulcânicas e abandono. Porém nas últimas décadas, ressurgiu com muito fôlego, impulsionada pelo orgulho de seus habitantes. Não é de se espantar que Antígua continue sendo o destino mais visitado da Guatemala.

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02 – Tikal

Você vai escutar da influência maia na Guatemala desde o momento em que pisar no país. Mas provavelmente vai entender realmente a força dessa civilização e seu legado quando chegar em Tikal. Íngremes, seus templos alcançam 44 metros de altura, mas o mais marcante é o cenário da selva ao redor. Após serem descobertos, os templos foram parcialmente restaurados e as várias praças foram limpas de árvores e trepadeiras. Ao caminhar entre um prédio para outro, passa-se por um denso núcleo de floresta tropical em meio aos aromas da terra e da vegetação.

Grande parte do prazer de visitar Tikal está em passear pelas amplas calçadas, originalmente construídas com calcário compactado para acomodar o tráfego entre os complexos de templos. Ao pisar suavemente, é provável que você aviste macacos, cotias e até raposas. Por ser uma viagem de um dia muito disputada para quem está nas cidades de Flores ou El Remate e também pelo forte calor úmido, vale a pena visitar Tikal no fim do dia ou logo pela manhã.

03 – Lago Atitlán: emoldurado por vulcões e 12 aldeias

Cercado por 12 aldeias indígenas o Lago Atitlán transpira a essência do passado e da natureza guatemaltecas. O tom azul marinho do lago contrasta com o verde das encostas dos vulcões e das colinas férteis. Existe um mistério no ar, algo na paisagem parece em constante mutação. Muitos estrangeiros se apaixonaram pela região e fizeram deste lugar a sua morada.

Pescadores artesanais em barquinhos coloridos trazem para as vilas peixes frescos, que são preparados com esmero. Panajachel é a principal cidade da região e base para muitas explorações em Atitlán. Ao redor do lago, Santiago Atitlán tem uma forte identidade indígena, San Pedro La Laguna carrega a reputação de ser um paraíso de mochileiros e San Marcos La Laguna é um bom refúgio para os recém-chegados. Anote aí: Santa Cruz La Laguna e Jaibalito, mais perto de Panajachel, estão entre os locais mais idílicos e pitorescos do lago.

Viaje para a Guatemala com a Auroraeco

04 – Cidade da Guatemala: intensa e inesquecível

Polêmica e um tanto controversa, há quem diga que a Cidade da Guatemala é grande, suja e perigosa. Mas com o olhar da Auroraeco você certamente encontrará uma outra capital. Perceberá o quão intensa e cheia joias ela é, principalmente a zona central, onde fica a região do Centro Cívico. O Museu Popol Vuh é um exemplo claro dessa riqueza. Reunindo uma preciosa coleção de arte pré-hispânica, com esculturas de pedra, cerâmicas policromadas e câmaras mortuárias. Conheça a arte colonial e a arte folclórica da Guatemala, com roupas indígenas e máscaras de danças tradicionais.

Um bom tour pela capital deve passar pelo Palácio Nacional, também conhecido como Palácio Verde. Já foi a casa do presidente da Guatemala, mas hoje funciona como museu e marco zero para todas as estradas do país. Erguida entre 1782 e 1815 de frente para o Parque Central, a Catedral sobreviveu a terremotos e incêndios, em 1917 e 1976. Conheça também as belas igrejas de La Merced e Santo Domingo, cuja primeira pedra foi colocada em 1776. Percorrer rapidamente as áreas residenciais ajuda a ter uma ideia melhor da situação urbanística. Claro, também concentra vários dos melhores restaurantes do país – prepare-se para provar delicias locais muito tradicionais.

05 – Ciudad Vieja: quase uma “Pompeia” da Guatemala

Nos arredores de Antígua há um sem-fim de explorações possíveis em meio a comunidades maias, plantações de café e vulcões. Mas talvez uma cidadezinha seja a mais cativante delas. A apenas 7km de Antígua, a pequenina Ciudad Vieja guarda lindas ruínas daquela que foi a primeira capital da Guatemala, fundada em 1527 e destruída 14 anos depois por um violento terremoto seguido por inundações e deslizamentos de terra. Sua história lembra a da icônica cidade italiana de Pompeia, devastada pelo Vulcão Vesúvio, em 79 d.C..

As atividades do Vulcão Agua deixaram em ruínas a igreja de La Concepción. O local atual da antiga capital fica um pouco ao leste, em San Miguel Escobar. Depois, Ciudad Vieja foi povoada por sobreviventes do dilúvio. A bonita igreja na praça principal tem uma impressionante fachada de estuque, embora seja cerca de dois séculos mais nova que a placa da porta afirma que é. Contrariando o nome, Ciudad Vieja é pioneira em passeios comunitários inovadores. E sua plantação de macadâmia é bastante famosa.

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