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Não apenas 1, mas 2 roteiros em Lençóis Maranhense...

Não apenas 1, mas 2 roteiros em Lençóis Maranhenses!

O clima está maluco na maior parte do mundo, mas há ainda regiões que funcionam com a sazonalidade esperada. Nos Lençóis Maranhenses é assim: no primeiro semestre cai a chuva, e no segundo vem a seca. A melhor época para conhecer esse patrimônio nacional se estende de maio, quando as chuvas já começam a minguar, até setembro – são esses os meses de lagoas cheias e sol quente. Nos últimos meses do ano, algumas lagoas secam e outras ficam com níveis de água mais baixos. O destino recebe visitantes o ano todo, mas recomendamos que você se atenha à melhor época.

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Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses é uma imensidão difícil de imaginar: são mais 156 mil hectares protegidos. Nem os especialistas sabem precisar a quantidade de lagoas que interrompem o que, não fossem elas, poderia ser um imenso deserto. Chegam a falar em 400 mil lagoas. Do alto, vê-se um desenho abstrato azul e areia. Do chão, o parque nacional se apresenta como uma aventura, na qual não importa o número de lagoas… a verdade é que basta uma para que você se sinta entorpecido, apaixonado, numa paralisia de descrença daquilo que os olhos decodificam.

Ainda que o território do parque seja enorme, há poucos pontos de acesso. Pensando em oferecer a você as melhores opções para explorar diferentes regiões dos Lençóis, elaboramos dois roteiros, cada um com 5 dias. Um deles prevê hospedagem em Barreirinhas, e o outro, em Atins. É possível escolher apenas um desses programas, ou combiná-los, de modo a desenhar uma viagem mais completa, com 8 dias de viagem. Essas cidades oferecem ao visitante vivências distintas. Barreirinhas, ainda que simples, tem mais recursos urbanos em relação a Atins, cujas ruas são todas de areia.

Em Barreirinhas, você conhecerá a Lagoa Azul – e o nome não mente. Lá, você entra em contato com a mata que envolve o parque nacional, e que garante a sua existência. Trata-se da Restinga, a prima mais verde da Caatinga. Para chegar às lagoas, sempre é preciso atravessar um bom trecho dessa mata, repleta de cajueiros e jatobás. Um dos momentos mais inesquecíveis da viagem é observar o pôr do sol do alto das dunas que cercam a Lagoa Bonita e suas vizinhas. De um lado, dunas a perder de vista, do outro a restinga, que só acaba quando o Rio Preguiças corta a paisagem.

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Por sua vez, Atins conta com um trunfo: o litoral. A cidade oferece ao visitante, os Lençóis Maranhenses, e também mais de 70 m de praia quase vazia. Na orla a areia é clara e os ventos fortes, o que propicia um excelente cenário para o aprendizado ou para a prática do kitesurf. Para os locais, “Atins é a Barreirinhas de antigamente”, ou seja, uma cidade mais selvagem, cuja rusticidade agrega charme, em vez de desvalorizar a experiência. Ali, você encontrará todo o conforto desejado em hotéis preparados para atender brasileiros e estrangeiros, que adensam a região em julho e agosto.

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