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Navegar é Preciso 2025: dicas de obras do time de convidados

Em 2025, o Navegar é Preciso acontecerá entre os dia 28 de abril e 02 de maio sobre as águas calmas e escuras do Rio Negro.

Organizada pela Auroraeco e a Livraria da Vila, essa experiência mescla a troca mútua de conhecimento entre leitores e escritores com uma imersão no bioma amazônico e nas comunidades.

Ao longo de 5 dias a bordo do Iberostar Grand Amazon, um aconchegante navio com poucas cabines e ótima gastronomia, você irá conhecer a Amazônia sob perspectivas diferentes e na companhia de grandes nomes da literatura brasileira. Desde 2011 esta é uma experiência inesquecível e transformadora para todos os envolvidos!

Separamos aqui algumas das melhores obras de cada um dos convidados já confirmados para você ir se preparando para este evento imperdível!

Caso queira comprar alguns desses livros, a Livraria da Vila preparou uma página exclusiva, Coleção Navegar, com uma seleção para lá de especial dos autores do Navegar 2025: COMPRE AQUI.

Jeferson Tenório

O Avesso da Pele (2020)

Um romance sobre identidade e as complexas relações raciais, sobre violência e negritude, O avesso da pele é uma obra contundente no panorama da nova ficção literária brasileira.Vencedor do Prêmio Jabuti na categoria “Romance Literário”.  O avesso da pele é a história de Pedro, que, após a morte do pai, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, Jeferson Tenório traz à superfície um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos.

Estela sem Deus (2018)

Um pouco antes das eleições de 1989, a protagonista deste romance migra de Porto Alegre para o Rio de Janeiro. Entre as duas cidades, entre a infância e a adolescência pobres, acompanhamos a trajetória de Estela em meio a uma sequência de violências, faltas e desamparos a que ela, a mãe e o irmão são submetidos. Manifestando suas inquietações com a vida, as perguntas da jovem perscrutam seu mundo e as dores que carrega. Na relação ambígua com a família, nos embates entre religião e liberdade: a força da escrita de Jeferson Tenório surpreende mais uma vez nesta narrativa sobre crescer num país cruel e desigual.

De Onde Eles Vêm

Com a lei de cotas raciais como tema, uma história sobre preconceito e luta, exclusão e sonho. De onde eles vêm tem como pano de fundo o ingresso dos primeiros cotistas na universidade brasileira. Na história, que se passa em Porto Alegre, por volta dos anos 2000, acompanhamos o despertar racial do narrador, Joaquim, em meio a um ambiente hostil.Órfão, tendo que cuidar da avó doente, desempregado e sem dinheiro, Joaquim busca a todo custo manter seu amor pelos livros e pela literatura. Romance de formação de um leitor, este é o retrato de uma jornada feita de obstáculos num momento em que políticas para amenizar desigualdades eram vistas como problema, não como possibilidade de solução.

Mariana Salomão Carrara

Não fossem as sílabas do sábado (2022)

Depois da morte de André, o lar de Ana fica dolorido. Sem o marido, ela passa a gestar a filha órfã e a lidar com Francisca, a babá que intervém com seus tentáculos de ajuda, e também Madalena, a vizinha, viúva do outro homem envolvido no absurdo acidente que vitimou André. Neste romance, com sua narrativa íntima que assombra pela concretude, a autora se consolida como uma das vozes mais urgentes da literatura brasileira de hoje.

É Sempre a Hora da Nossa Morte Amém (2021)

No romance “É sempre a hora da nossa morte amém”, Mariana Salomão Carrara desvenda a mente de Aurora, uma septuagenária que se encontra desmemoriada e descalça à beira de uma estrada, em busca de alguém chamado Camila. Com uma memória fragmentada, Aurora revive episódios de sua vida com detalhes vívidos e peculiares, desde sua infância, marcada por rezas equivocadas e uma mãe meticulosa, até os anos turbulentos como professora durante a ditadura militar. Sua jornada é pontuada por tentativas humoradas e trágicas de encontrar amor, e por lembranças de mortes diversas de sua suposta filha Camila—de suicídio a acidentes absurdos. Através da escrita envolvente e irônica de Carrara, o leitor é desafiado a discernir entre as realidades possíveis e as invenções de uma mente que talvez nunca tenha sido mãe.

Se deus me chamar não vou (2019)

“Se deus me chamar não vou” é narrado pela perspectiva única de Maria Carmem, uma menina de 11 anos que vê a vida com um misto de humor e melancolia. Criada em meio aos objetos antigos de uma loja que ela descreve como uma “loja de velhos”, Maria Carmem reflete sobre a solidão e a complexidade da vida com uma profundidade surpreendente para sua idade. O livro captura sua jornada de autodescoberta e crítica ao mundo adulto, onde regras são impostas mas raramente seguidas, e ao ambiente escolar, que ela vê como desconectado da realidade. Com uma voz poética e incisiva, Maria Carmem desconstrói as noções convencionais sobre maturidade, amor e morte, provando que, apesar de jovem, possui uma sabedoria e uma solidão que rivalizam com as de qualquer adulto.

Socorro Acioli

A Cabeça do Santo (2014)

O primeiro romance de Socorro Acioli conta a história de um jovem que descobre possuir o fantástico dom de ouvir as preces das mulheres para Santo Antônio. Pouco antes de morrer, a mãe de Samuel lhe faz um último pedido: que ele vá encontrar a avó e o pai que nunca conheceu. Mesmo contrariado, o rapaz cumpre a promessa e faz a pé o caminho de Juazeiro do Norte até a pequena cidade de Candeia.

Seu primeiro contato na cidade será com Francisco, um rapaz de quem logo fica amigo e que resolve ajudá-lo a explorar comercialmente o seu dom da escuta, promovendo casamentos e outras artimanhas amorosas. Antes parada no tempo, a cidade aos poucos volta à vida. Em meio a esse tumulto, ele ainda irá se apaixonar por uma voz misteriosa que se destaca entre as tantas outras que ecoam na cabeça do santo.

Oração para Desaparecer (2023)

Oração para Desaparecer conta a história de uma mulher que, sem lembrança nenhuma de seu passado, precisa reconstruir a vida em um lugar completamente desconhecido, apenas com a língua portuguesa como porto seguro. Cida, uma mulher sem identidade nem memória, reconstrói pouco a pouco uma nova vida em um lugar completamente desconhecido. Jorge encontra nessa misteriosa estrangeira uma paixão inesperada, que recria o que não parece provável.

Do outro lado do Atlântico, Joana é o fantasma de um amor há muitos anos perdido por Miguel.Quando os quatro personagens se entrecruzam no tempo em busca de respostas para as próprias angústias, se deparam também com uma trama fantástica sobre magia, ancestralidade e pertencimento

A Bailarina Fantasma (2010)

Anabela mal podia conter a empolgação quando seu pai foi o arquiteto escolhido para coordenar uma obra no Theatro José de Alencar, em Fortaleza. A proposta era que aquela casa de espetáculos maravilhosa mantivesse as mesmas características de quando foi inaugurada há mais de um século, em 1910. Em pouco tempo vira rotina para Anabela passar as tardes naquele teatro antigo fazendo a lição de casa enquanto o pai trabalha. Mas essa reforma acaba desenterrando mistérios escondidos há muitos e muitos anos…

Para a surpresa de Anabela, uma bailarina translúcida e vestida de azul aparece dançando no palco e passeando pelos corredores, perseguindo Anabela. O que será que ela está fazendo ali? E por que será que apenas a garota consegue enxergá-la? Quem é essa bailarina e por que ela aparece?

Vera Iaconelli

Manifesto Antimaternalista (2023)

Notória especialista no tema da parentalidade, a psicanalista Vera Iaconelli apresenta sua contribuição mais radical para a crítica da ideologia que considera as mulheres insubstituíveis no cuidado com as crianças. O livro aborda a diferenciação entre gestar, assumir o parentesco e cuidar de uma vida, e, sem homogeneizar a categoria “mulher”, reconhece que a experiência da parentalidade é determinada por fatores como raça, classe, gênero e faixa etária. Para Iaconelli, os embates sobre o cuidado e a reprodução da vida são embates políticos — e a psicanálise é uma arma da qual não podemos abrir mão.

Felicidade Ordinária (2024)

Uma abordagem fluida e consistente que foi inevitavelmente marcada por dois eventos de grande impacto social: o fortalecimento de tendências autoritárias e a eclosão de uma pandemia global. Seguindo o fio dos acontecimentos que marcaram —e marcam —nossa época, esta coletânea reúne algumas das reflexões relacionadas à premissa de que o sofrimento ordinário épermeado de felicidade ordinária, episódica e fugaz. Em uma alentada introdução inédita, a autora reflete sobre as contribuições singulares da psicanálise para o enfrentamento das questões contemporâneas que marcam nosso dia a dia.Para Iaconelli, esse constante questionamento ético e subjetivo oferece ferramentas para que cada um de nós se defronte com nossos medos, traumas e desejos, permitindo-nos assumir nossas condições existenciais, sejam elas de âmbito individual, coletivo, cultural ou político.

Criar Filhos no Século XXI (2019)

Lidar com filhos, nos dias de hoje, implica discutir sexualidade, aceitar questionamentos a respeito da família, lidar com o sofrimento, posicionar-se diante do mundo digital, estabelecer limites, ajudar nas escolhas. Vera Iaconelli, psicanalista e colunista da Folha de S.Paulo, oferece, neste livro, pistas sobre como melhor se aventurar na preocupante tarefa de criar filhos em tempos difíceis.

Eliane Marques

Louças de família (2023)

O que resta depois da morte de alguém? E se esse alguém for uma mulher negra? Forjando-se no terreno avermelhado pelo sangue das vacas, na fronteira entre Brasil e Uruguai, onde num armário de louças se confundem tiranos e subalternizados, negros e brancos, esta história começa com a morte de tia Eluma, empregada doméstica na cidade com nome de Ana. Quem responde por essa morte? Quem pagará o velório dessa mulher que se cria no batuque e morre na igreja universal do reino de deus? O que a narradora herda da tia e o que abandona? Tendo a vida (e a morte) de tia Eluma como ponto de partida, a narradora puxa o fio que se estende à sua primeira ancestral conhecida da linha materna, passando por outras parentes suas que, para chegarem até aqui, limparam os pés nas pedras dos arroios lavando a roupa suja dos brancos.

O poço das Marianas (2021)

O poço das marianas de Eliane Marques, compõe-se de um livro bilíngue de poemas (português e espanhol) e de um caderno de textos críticos nascidos da imersão de Ronald Augusto, Ricardo Aleixo, Prisca Agustoni e Adriano Migliavacca no terreno barroso do poço. O real, na poesia de Eliane Marques, presenta-se sob a forma da fisicalidade do signo verbal. Contam, para a poeta de o poço das marianas, a dimensão plástico-visual do texto, o som que ele faz, sua disposição fisionômica na página a realidade dele. Contra o comodismo da ideia de representação, a poeta nos oferta um conjunto de poemas que se recusam, linha depois de linha, a atender a qualquer possível expectativa, da parte de quem a lê, quanto a um conteúdo que satisfaça a vontade de mais do mesmo que tem caracterizado a postura contemporânea diante da arte inclusive, e talvez sobretudo, a da palavra.

Zélia Duncan

Zélia Duncan (1994)

Em 1994 lançou o CD “Zélia Duncan”, incluindo o hit “Catedral” (versão do sucesso da cantora alemã Tanita Tikaram), que jogou os holofotes sobre a violonista, compositora e cantora de voz grave.

Pelo sabor do gesto (2009)

Em 2009, Zélia grava o CD ‘Pelo sabor do gesto’, muito bem recebido pela crítica e pelo público. Com esse trabalho recebe uma indicação ao Grammy Latino 2009 e ganha o prêmio de Melhor Cantora na categoria Pop/rock da 21ª edição do Prêmio de Música.

Antes do Mundo Acabar (2015)

Em 2015, lançou seu tão aguardado cd de sambas. “Antes do Mundo Acabar” traz 14 sambas, sendo dez inéditos e nove com a assinatura de Zélia com parceiros. Ela foi consagrada na 27ª edição do Prêmio da Música Brasileira com três prêmios, o de melhor canção (“Antes do Mundo Acabar”) e os de melhor álbum e melhor cantora na categoria de samba.

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Vamos para o Navegar 2025?

Em breve, mais escritores se juntarão a nós, tornando esta edição do Navegar é Preciso ainda mais especial!

Entre em contato com uma de nossas consultoras ou entre no site e garanta já a sua cabine.

OS LUGARES SÃO LIMITADOS!

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