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Natureza e mais natureza na Chapada Diamantina

Natureza e mais natureza na Chapada Diamantina

No coração da Bahia, mais precisamente na Chapada Diamantina, você irá encontrar um dos mais belos cenários do Brasil. A enorme Mata Atlântica, campos floridos e a imensidão das planícies verdes nos surpreendem com a visão de pontos de caatinga, cerrado e também com gigantescos paredões, desfiladeiros, cânions, grutas, cavernas, rios e cachoeiras.

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Ali, você poderá observar mais de 50 tipos de orquídeas, bromélias e trepadeiras. E espécies de animais como tamanduá-bandeira, tatu-canastra, porco-espinho, gatos selvagens, capivaras e inúmeros tipos de pássaros e cobras encantam e despertam a curiosidade dos turistas. E o melhor: essas maravilhas naturais estão sob a proteção do Parque Nacional da Chapada Diamantina, que atua como órgão protetor local. Apesar de esse ser um destino recomendado para visitar o ano todo, os meses entre novembro e abril são ótimas opções, porque as chuvas de verão deixam os banhos de cachoeiras ainda mais gostosos.

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A viagem começa em Lençóis, principal cidade da região, que mantém o charme das ruas de paralelepípedos e do casario colonial, abrigando pousadas e restaurantes. Com  um veículo 4×4, siga para Remanso, comunidade quilombola onde você poderá alugar um barco (para até seis pessoas) a remo e descer, em cerca de duas horas, o Rio Santo Antônio, passando por Marimbus, o Pantanal da  Chapada. Lá, várias espécies de peixes e inúmeras aves aquáticas vão deixá-lo encantado. Outro programa é fazer uma caminhada curta até os caldeirões de hidromassagem do Rio Roncador, que tem sua nascente situada a 1 400 metros do nível do mar. O Vale do Capão é a porta de entrada do Parque Nacional da Chapada Diamantina.

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E existem muitas trilhas. Entre elas, a Cachoeira da Fumaça, famosa mundialmente por sua queda de 422 metros de altura – uma das maiores do Brasil. Sua caminhada será recompensada com a vista sensacional: se tiver um pouco de coragem, poderá se deitar sobre a pedra no alto para ver a queda-d’água lá de cima. E verá que a água evapora antes de tocar o chão, dando o aspecto de fumaça que originou o nome da cachoeira. Em dias de sol, o espetáculo é ainda mais bonito: o vapor mais a luz geram arco-íris em várias partes da queda.

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Outro presente que a Chapada Diamantina oferece aos turistas é a Gruta Torrinha, uma das mais completas, se considerarmos a riqueza e a  diversidade de seus espeleotemas, explorados em duas horas de caminhada. O Morro do Pai Inácio, a 1 120 metros de altitude, é outro passeio obrigatório. São 300 metros de subida íngreme, que pode ser feita a pé ou de bicicleta. Mas o cenário do caminho já vale o esforço. E, quando você chega ao topo, depois de cerca de 20 minutos, sente a paz do silêncio e o vento soprar enquanto curte uma paisagem de cartão-postal, com a visão de 360 graus da Chapada Diamantina.

*Texto originalmente publicado na edição 58 da revista Host & Travel. Para ler matérias similares, torne-se assinante da revista sem custo algum.

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