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Da Patagônia à Terra do Fogo: 6 mil km pedalados em 180 dias

Guilherme Cavallari é um amante declarado da Patagônia. Em sua vida, ele viajou para esta região que cobre parte do Chile e da Argentina diversas vezes, porém, foi apenas poucos anos atrás que Cavallari decidiu realizar a sua grande viagem de exploração e autoconhecimento por lá. Durante seis meses ele pedalou sozinho, cruzando a fronteira entre o Chile e a argentina 16 vezes, em pontos que mal constam dos mapas. Foram 6 mil km, 180 dias consecutivos e muita reflexão.

A experiência inspirou Cavallari a escrever o 17° livro de sua carreira, o Transpatagônia, Pumas não comem ciclistas. Para quem não o conhece, cabe a apresentação: Cavallari é figura respeitada nos círculos do ciclismo de aventura e cicloturismo nacionais. Além de ciclista ele é escritor, editor e ministra cursos e palestras. Ele acumula em seu currículo importantes guias de cicloturismo e de treking no Brasil e outros cantos do mundo. Certamente você já teve uma de suas obras em mãos.

Em Transpatagônia, Cavallari fala sobre acampamento, personagens históricos e locais, encontros com pumas, estradas desertas, rios atravessados pela água e muitos outros elementos que todo aventureiro gosta. O livro apresenta 10 mapas detalhados com os pontos do percurso, 28 fotos e tabelas minuciosas com o cronograma da viagem, lista de todo o equipamento utilizado, bibliografia e filmografia de referência.

“Ter escrito este livro foi uma viagem dentro da viagem. Terminada a expedição de mountain bike, demorei dois anos para terminar o texto que narra a aventura. Quatro vezes mais tempo do que a viagem! “, explicou Cavallari. “Lembrar, entender, explicar e descrever demorou bem mais do que simplesmente fazer. E posso dizer que exigiu muito mais esforço também!”, completou sua fala.

Tanto suor valeu a pena. Prova disso, é o relato de Elias Luiz, editor chefe do portal Extremos: “Transpatagônia, pumas não comem ciclistas certamente será referência em literatura de viagem no Brasil, poucas obras tem o poder de transformação, informação e de inspirar o leitor a conhecer um novo mundo que Guilherme Cavallari conseguiu imprimir nas 336 páginas do livro.”

Se você quer saber ainda mais sobre o livro, a Patagônia e o Cavallari, ouça a sua conversa com a jornalista Paulina Chamorro, no programa Território Eldorado.

Na escola

O livro, Transpatagônia, pumas não comem ciclistas, será incluído no projeto Extremos nas Escolas, para que se torne um título de leitura sugerida aos alunos de todas as escolas do Brasil. É um livro atual, escrito de forma dinâmica, descontraída e informativa, que atrairá a atenção dos alunos de uma forma mais prazerosa e espontânea do que qualquer livro didático.

Quem leu o livro, diz

 “A maior aventura é a busca pela felicidade. Assim é o livro do Guilherme, uma viagem de aventura, cheia de questionamentos, inquietudes e surpresas. Peguei o livro pela manhã e só larguei a noite, inspirado para as minhas próprias aventuras…” — Valerio Dallolio

“O livro, numa palavra, ou melhor, em duas palavras, é inspirador. Ali não está mais um relato da quase sempre tediosa rotina de alguém se defrontando com a natureza extrema, mas um mergulho sem tréguas na psiquê cheia de dúvidas de um sujeito que viveu razoavelmente bem até seus 50 anos” — Paulo Vieira, editor do blog Jornalistas Que Correm

“No todo, é um livro de viagem moderno. Ambientalismo, capitalismo, tecnologia e espiritualismo, tudo em cima de uma bicicleta. Não poderia ser mais século XXI, sem perder os laços com o passado e ao mesmo tempo ser uma homenagem ao poder do presente. A leitura também foi uma bela viagem! Obrigado!” — Renato Kestener

“O texto é inspirador e poético, as reflexões são profundas e verdadeiras, tocam a alma, conversam com o coração. Admiro a facilidade com que os aprendizados mais íntimos, a tristeza mais real, os desejos mais mundanos foram narrados. Lendo o livro, conectei-me com o mais profundo eu.” —  Antônio Calvo, diretor do Armazém Aventura e colunista do site Extremos

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