Como embarcar na culinária Raw Food

O Raw Food é uma doutrina alimentar, também conhecida como alimentação viva, crudismo ou crudivorismo, que defende que a maioria dos alimentos, quando aquecidos, perdem grande parte dos seus nutrientes. A culinária que tem conquistado milhões de adeptos no mundo todo se vale somente de verduras, legumes, leguminosas, brotos, frutas, raízes, algas e cogumelos in natura, dos alimentos fermentados (como chucrute, missô, queijos e iogurtes vegetais) e de sementes e castanhas germinadas. Estes alimentos desintoxicam o corpo de uma forma natural, melhoram a disposição, a digestão e a absorção dos alimentos, além de emagrecer. É beleza de dentro para fora!

Ao cozinhar
Nesta prática alimentar, os alimentos são servidos e consumidos, em regra, em sua forma natural e crua. As refeições não passam por processos químicos (como refinamentos) ou físicos (como temperaturas acima de 42°). Quem segue o Raw Food considera que o fato de os alimentos não serem submetidos a processamentos e nem a altas temperaturas faz com que minerais, vitaminas, proteínas, enzimas e probióticos permaneçam vivos. Desta forma, esses nutrientes seriam completamente absorvidos pelo organismo no momento da ingestão.

Fora da alimentação no crudismo
Alguns alimentos estão completamente vetados da alimentação. Toda a comida cozida, frita ou assada está proibida. Boa parte dos adeptos do crudismo também evita alimentos transgênicos. No Raw Food também ficam de fora os alimentos industrializados e processados, bem como alimentos com alto teor de sódio, de açúcar e de gordura de baixa qualidade (gordura trans, por exemplo). Além disso, a maioria dos crudistas são vegetarianos ou veganos.

Os benefícios do Raw Food
De acordo com especialistas, os praticantes do crudismo que conseguem ter uma dieta composta por 60% a 80% de alimentos vivos, podem apresentar melhoras em problemas digestivos, imunológicos, alérgicos, intestinais, circulatórios, ginecológicos, articulares, além de ganhar ou perder peso (dependendo do objetivo pessoal). Por outro lado, quem segue o Raw Food pode estar sujeito à deficiência de micronutrientes (vitaminas e minerais), bem como a um desequilíbrio na ingestão diária dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras).

Falando especificamente da vitamina B12, sua deficiência pode estar relacionada a inúmeros fatores metabólicos, absortivos e alimentares individuais. Os vegetarianos estritos e os veganos tendem a apresentar esta carência, geralmente alguns anos mais cedo em comparação aos onívoros.

Veja mais: Detox: 6 alimentos para esquecer e 15 para amar

Amornando a comida
Apesar de os crudistas não esquentarem seus alimentos, é permitido amorná-los. “Quando colocamos o(s) alimento(s) no fogo utilizamos a sensibilidade térmica da própria mão como referência, isto é, desligamos o fogo pouco antes da temperatura da panela ‘queimar’ os dedos. E repetimos o processo até homogeneizar a temperatura”, ensina o Dr. Hashimoto.

Ir ao médico é ideal
O acompanhamento médico é importante principalmente porque, para alguns pacientes, o cardápio Raw Food necessitará de adaptações. Pacientes muito debilitados, por exemplo, podem não conseguir ingerir alimentos fibrosos, tendo dificuldade em degluti-los e digeri-los. Quem sofre de doença diverticular, por outro lado, deve consumir as sementes trituradas e/ou coadas após sua hidratação e/ou germinação, evitando uma complicação chamada de diverticulite.

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